quarta-feira, 23 de maio de 2012

A genialidade de Seth MacFarlane

Muita gente já deve ter ouvido falar ou assistido Family Guy, American Dad e The Cleveland Show. E talvez as pessoas que curtem o desenho nem conhecem quem está por trás disso tudo. O nome dele é Seth MacFarlane, e seu humor ácido e sem escrúpulo nenhum deixa muita gente incomodada com suas produções. Esta que domina este blog A-D-O-R-A qualquer coisa que saia da mente brilhante de Seth.


Seth tem 38 "aninhos" e seu currículo se resume em ator, dublador, animador, roteirista, comediante, produtor, diretor e... cantor(?). Ele é daquele tipo de sujeito que tem uma ideia e quer fazer ele mesmo, sem depender de ninguém. Por isso criou e produz/dirige/desenha/escreve/dubla as três séries que citei no início deste texto.

A produção de Seth (Family Guy) já foi muito comparada com The Simpsons, por se tratar de uma família americana com três filhos, cujo pai é um gordo sem noção e a esposa é uma gostosona que ninguém sabe o porquê de ser casada com aquela criatura. Mas o que mais ligam as duas séries de animação é o humor, que não se importa com o que qualquer um vai dizer de seu roteiro; ele só quer fazer graça e criticar bastante os Estados Unidos, além de outros países que merecem uma boa crítica.

Preconceito não existe nas obras de Seth. Na verdade, existem sim, e muito! Mas quem curte a série não vê isso, porque humor negro é assim mesmo: vai falar de negros, de asiáticos, de homossexuais, de europeus, de estupro, de assassinato, de aborto, de política, religão, deficiência física e mental, enfim, de absolutamente tudo o que existe no mundo mas que nem todos têm coragem de dizer (com a exceção de alguns stand-up comedians).

E é "só" por isso que tanta gente detesta o Seth e seus "desenhos". Muita gente os considera idiotas e sem sentido nenhum. Convenhamos, alguma coisa faz sentido atualmente no show business? O que diferencia Seth de muitos produtores na indústria é que ele sabe que existem pessoas que gostam deste tipo de humor sujo e imbecil e, por isso, continua trabalhando nisso. E a gente agradece!

Quando eu disse que alguns consideram as produções "idiotas", não quis dizer de um modo ruim. É LÓGICO que é idiota! Se não fosse, não seria tão genial! É tudo muito idiota e sem noção; e é por isso que a gente gosta tanto.


Family Guy


Traduzido no Brasil para Uma Família da Pesada, a produção surgiu em janeiro de 1999, e conta a história de Peter Griffin, um idiota gordo e nojento, sem nenhum escrúpulos ou maneiras decentes de se comportar em sociedade, e sua família. A esposa de Peter, Lois, é uma dona de casa que, apesar de ser um pouco sem noção como o marido (como não poderia ser?), também tem seu lado "normal", cuidando de seus filhos e querendo o que há de melhor para sua comunidade.

O casal tem dois filhos adolescentes, Meg e Chris. Meg é sem graça e tímida, não tem nenhum amigo e se acha gorda e feia, além de usar óculos. Os pais, é claro, não ajudam nem um pouco na autoestima da jovem, deixando claro que, em uma situação de perigo, se alguém precisar ser sacrificada, esse alguém será Meg (e eles até já fizeram isso algumas vezes). Chris é a cópia do pai. Gordo e nojento, o moleque é burro como uma porta e nunca entende nenhuma piada por ser uma anta.

Mas quem realmente se sobressai na série é o bebê psicopata, Stewie. O menino fala com uma voz de adulto britânico, mas ninguém o entende; então é como se estivéssemos ouvindo seus pensamentos maléficos enquanto o restante da família só ouve o eterno resmungar de um bebê. Mas um membro da família o entende: Brian, o cachorro.

É incrível a família entender o que o cachorro fala mas não entender o bebê! Mas é assim mesmo. Brian é tratado como humano e vive como se fosse um. Ele namora mulheres humanas, dorme com elas, frequenta a universidade e ninguém acha aquilo estranho. Esta é uma característica de Seth. Em todas as suas produções encontramos um animal falante.

Family Guy conta com a participação de muitos outros personagens, como o vizinho idoso pedófilo que quer o corpo nu de Chris, o outro vizinho tarado que vive pegando a mulherada, chamado Quagmire, Joe, outro vizinho, que é policial e paraplégico, combatendo o crime em sua cadeira de rodas e que tem uma esposa grávida.

É tudo muito estranho, mas é assim mesmo que a coisa funciona.


American Dad


Criada em 2005, a série mostra a vida de Stan Smith, um agente da CIA extremamente patriota. A América é tudo para ele. Stan é intolerante com tudo e todos que vêm de outros lugares do mundo e não pensa duas vezes antes de humilhar alguém ou mostrar como é superior por ser americano. Uma crítica perfeita ao patriotismo ridículo que muitos americanos carregam como um troféu, a série também mostra uma família americana e seus filhos problemáticos.

Stan é casado com Francine, uma loira burra feito uma porta que é dona de casa. Os dois têm dois filhos: Steve, um pré-adolescente nerd que vive querendo pegar as meninas da escola, mas que está sempre lendo Harry Potter e jogando RPG com seus amigos esquisitos, e Haley, uma estudante universitária que descobriu como é a vida fora da mente do pai e virou hippie, namorando tudo quanto é figura estranha, para o desgosto de Stan.

Stan também é um bruto com a esposa, com os filhos e com o resto do mundo, como Peter Griffin. O estilo de Seth não difere muito entre uma produção e outra, e a gente curte isso, pois pode ver que cada série possui a mesma intenção, só que abordada de maneira diferente.

Os personagens secundários de American Dad são tão bons quanto os de Family Guy. Greg e Terry, o casal homossexual que mora do outro lado da rua, e que alugou o útero de Francine para terem um bebê, são apenas o começo. Temos também os colegas de trabalho de Stan, tão brutos, patriotas e imbecis quanto o próprio. A família de Francine é excelente, já que ela foi adotada por um casal asiático que odeia o modelo capitalista. E os amigos de Steve, cada um mais esquisito e nerd que o outro.

Como nada é muito normal nas produções de Seth, os Smiths têm um extraterrestre vivendo no sótão. Roger é um sujeito folgado e espaçoso, que está sempre se disfarçando de diferentes personalidades para sair à rua sem ser reconhecido, usando o cartão de crédito de Stan e abusando de sua hospitalidade e paciência.

Eles também têm um peixe dourado, o Klaus, que na verdade é um atleta russo que em um experimento da CIA teve seu corpo trocado com o de um peixe e Stan não teve coragem de matá-lo e o levou para casa.


The Cleveland Show


Depois de não suportar mais viver na mesma rua de Peter Griffin e sua família destrambelhada, em 2009, Cleveland Brown aproveitou que sua esposa lhe havia traído com Quagmire e havia lhe deixado com seu filho e vazado no mundo, e mudou-se de cidade. Ele pretendia ir para uma cidade grande e glamurosa, mas, ao passar por sua cidade natal, acabou gostando e ficando por lá mesmo.

Lá, ele reencontrou velhos amigos, e fez novas amizades. Cleveland reencontrou também seu amor do colégio, que havia divorciado do babaca com quem ela namorava quando eles eram mais novos e estava solteira. Depois de ver como Cleveland colocou moral em seus dois filhos, Donna o chamou para morar com ela. E pronto! Cleveland tem uma família completa, e um programa só dele.

Donna tem dois filhos: Rallo, um moleque de quatro anos que fala com voz de adulto (outra característica de Seth, como podemos ver com Stewie Griffin), e Roberta, uma adolescente piriguete que só namora homens brancos.

Cleveland deixou para trás Quagmire, Joe e Peter, mas em sua nova/velha cidade ele encontrou novos amigos, como Holt (o pegador que ainda mora com a mãe), Angus (um sulista que é casado com uma mulher que tem obesidade mórbida e só se locomove com um carrinho automático) e Tim, o urso. Sim, um urso! Tim é casado com uma ursa e eles têm um filho urso.

O filho de Cleveland, Cleveland Junior, é um jovem tímido e sem amigos. O pai achou que em uma cidade pequena ele se daria melhor, mas a coisa não melhorou muito. O menino às vezes se junta a Ernie, filho de Angus, mas nem é sempre que ele consegue acompanhar o ritmo do garoto.

Seth é a voz da maioria de seus personagens. Em Family Guy, por exemplo, ele é Peter, Stewie e Brian, os três personagens que mais têm participação nos episódios, além de outros personagens que não são tão constantes.

Mas ele também conta com a voz de outros atores, como Mila Kunis (na voz de Meg Griffin), Seth Green (na voz de Chris Griffin), Alex Borstein (na voz de Lois Griffin), Jason Sudeikis (na voz de Holt), Scott Grimes (na voz de Steve Smith), Patrick Warburton (na voz de Joe Swanson) e muitos, MUITOS outros que fazem participação em um episódio ou outro, como Lizzy Caplan, Jane Linch, Will Sasso, Mo Collins, Debra Wilson, Hugh Laurie, Alyssa Milano, Haley Joel Osment, Will Ferrell, Jimmy Kimmel, Gene Simmons, Andy Dick, Judy Greer, Drew Barrymore, Cloris Leachman, Nancy Cartwright (que faz a voz de Bart Simpson), Jessica Biel, Carrie Fisher, Paulo Abdul, Robert Downey Jr., Gary Cole, Frank Sinatra Jr.,  Tom Brady, Jay Leno, Betty White, Carrot Top, Tori Spelling, Jason Priestley, Jennie Garth, Kiefer Sutherland... PAREI! Tem muito mais gente importante nessa lista, mas já tá bom pra ter uma ideia geral.

Seth também gosta de misturar os personagens de suas animações. Várias vezes já vimos alguém de American Dad dar as caras em Family Guy e vice-versa; além de muitos personagens de Family Guy visitar Cleveland em sua nova morada.

MacFarlane tem outros projeto sim, mas estes três que citei são os que o consagraram e por isso resolvi escrever sobre o sujeito. Vale muito a pena conferir a produção de Seth, a menos que você seja daquelas pessoas chatas que vão achar tudo politicamente incorreto e fazer cara feia a cada palavrão, ato de violência, preconceito ou falta de educação.

Os roteiros de Seth são fantástico, mas não é para qualquer um entender e curtir. Como já dito aqui, não dá pra ser enjoado sobre o que é certo e o que é errado. Também tem que entender o idioma original das produções e conhecer a cultura americana para compreender o motivo e a maneira como determinada piada se desenvolve.

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Estreia em agosto o filme Ted, que Seth dirigiu, produziu e escreveu (pra variar), além de fazer a voz do próprio Ted, um bichinho de pelúcia folgado que atrasa a vida de John, seu "dono". O filme conta com Mila Kunis, Mark Wahlberg (no papel de John) e Joel McHale, além do própirio Seth.


A história me parece um pouco forçada. Mas se leva o nome do Seth, não vou deixar de dar uma conferida.

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Elas foram arruinadas... Ou não?

Série sem trilha sonora não rola!

Muitas músicas ficam marcadas para os seriadores porque foram trilha de uma cena que marcou aquela série que ele tanto ama, seja uma cena romântica onde o seu casal favorito finalmente se acerta, ou seja numa cena de ação bem emocionante.

Mas tem músicas que nunca mais poderão ser levadas a sério porque foram usadas em cenas de sitcoms, aquelas que, por mais séria que seja a música, vai ficar engraçado, mesmo que não seja esta a intenção.

Listei algumas aqui que marcaram minhas sitcoms favoritas:


500 Miles - The Proclaimers (How I Met Your Mother)


Impossível um fã de How I Met Your Mother não rir muito quando escuta essa música, lembrando do Ted e do Marshall em época de faculdade. Ou lembrando do Marshall dizendo que detesta a música, e depois dizendo que ama, e depois detestando, e depois amando novamente.


Closing Time - Semisonic (The Office US


Andy foi nominado o novo gerente regional da Dunder Mifflin e, para ocupar o cargo com estilo, ele institucionou uma tradição: cantar Closing Time sempre que o expediente estiver acabando. Só ele aderiu, é claro. Mas agora eu sempre lembro dessa música quando tô saindo do meu trabalho.


All By Myself - Eric Carmen (Friends e muitas outras)


Todo fã de Friends lembra de quando Joey se mudou do apartamento que ele dividia com Chandler e os dois eram muito orgulhosos para dizer que sentiam falta do outro. All By Myself foi a trilha do sofrimento de ambos enquanto assistiam Baywatch.

Outras séries usaram essa música em cenas "tristes" que fizeram a gente rir um bocado. Na verdade, acho mais fácil encontrar séries que não usaram essa música.

How I Met Your Mother fez um cover (All By Ourselves) quando Robin e Barney queriam pedir desculpas para Lily e Marshall por terem faltado à sua "noite dos casais".

Em The Middle, Frankie surtou com os filhos e o marido e saiu dirigindo loucamente e ouvindo All By Myself a toda altura no carro, enquanto chorava copiosamente.


Believe it or not - Joey Scarbury (Seinfeld)


George Costanza fez uma mensagem personalizada pra colocar na secretária eletrônica e usou o ritmo de Believe it or not, mas com suas próprias palavras. Por mais que tenha mudado a música, ela nunca mais será a mesma pra mim e sempre lembro da secretária do George... a acabo rindo.


Kiss from a Rose - Seal (Community)


O reitor, que todo mundo sabe que tem uma quedinha pelo Jeff, deu um jeito de chantagear o coitado para passar a tarde com ele. Dentre os programas, eles cantaram um dueto no karaokê. E a música nunca mais foi a mesma aos meus ouvidos.


Endless love - Lionel Richie (Friends)


Friends foi a sitcom das cenas épicas (veja AQUI os momentos épicos de Friends). Nada mais justo do que ser a sitcom com músicas épicas também. Quando Janice termina com Chandler (de novo), ele fica arrasado, e vai ouvir Lionel Richie abraçado ao pé do sapato que ele conseguiu arrancar do pé dela enquanto ela saía. Phoebe, com todo o seu talento musical, foi dar uma forcinha.


E por falar em Lionel Richie...
O cara tem umas músicas que faz a gente ter vontade de se encolher em posição fetal debaixo da cama agarrado a uma garrafa de vodka. Mas nenhuma é tão épica quanto Hello.

Quantas séries já tiveram cenas em slow motion ao som de Hello em um momento completamente "nadavê". Como neste episódio de Community onde Britta e Chang tiveram um... Como posso chamar aquela coisa bizarra?


A questão de Hello é que ela SEMPRE surge, sem exceção, no nada! Assim! A cena tá rolando e, de repente, HELLO! Is it me you're looking for... E tudo fica em câmera lenta e super dramático.

Isto também já aconteceu em tantas séries que eu já até perdi a conta


Menção honrosa: Happy Endings
Happy Endings chegou de levinho, assim no meio da fall season, mas agora já se tornou épica e veio cheio das referências. No caso desta série, não houve a música em si, mas Penny, a amázing, tem a mania de colocar letra de músicas no meio da conversa, como quando ela diz que o sujeito era um scrub, o que faz com que ela recite um verso da música Scrubs, doTLC, como parte da fala, ou quando Jane e Max brigam por um sweater e ela dá uma dura neles usando a letra da música You're So Vain como roteiro.



E você? Tem alguma música que nunca mais será a mesma para você por causa de alguma cena de seriado? Comentaê.

Resultado da enquete

A galera não suporta mais o House! Ainda bem que ele já está se despedindo, né?


Perguntei aqui qual personagem a galera não suporta mais. Eu nem pude votar porque, na realidade, se coloquei esses sujeitos aqui,é porque não aguento mais nenhum deles. E a única série dessas que eu não parei de ver foi How I Met Your Mother. Todas as outras eu parei, justamente por causa desses personagens aí (exceto Community, que eu parei mais pelo Abed, e porque a série tá um saco mesmo).


De volta à nossa programação normal. (entra musiquinha da vinheta aqui)

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Doce Trapaça

Jennifer Love Hewitt é filha de Sigourney Weaver. As duas vivem suas vidas dando golpes em homens ricos. Sigourney casa com eles, mas não libera a fruta até a noite de núpcias. Fica pagando de pura e, na hora H, cai no sono e não rola nada. Neste momento, surge Jennifer, toda lindona e poderosa. Ela geralmente se infiltra na história como secretária, empregada ou coisas do tipo. Com a lua de mel arruinada, e meses de namoro e noivado sem absolutamente nenhuma ação, o coitado cai na tentação da Jennifer e é pego com a boca na... butija pela nova noiva. O contrato de casamento acaba deixando a "coitadinha" milionário e pronto! Bóra pro próximo golpe.


É basicamente esta a história de Doce Trapaça. O título original em inglês é Heartbreakers, mas eu até curti a tradução. EÉ muito divertido ver atrizes que fizeram papéis sérios fazerem esse "besteirol". Eu estou acostumada com Jennifer em Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado e nas séries O Quinteto e Ghost Whisperer. Nesse filme ela arrasou! E como esquecer de Alien?

Depois do golpe que dá início ao filme, Page, personagem de Jennifer, se diz cansada daquela vida e diz para a mãe que quer parar. Ela pede a metade de tudo o que elas ganharam até o momento e quer seguir sozinha. Relutantemente, a mãe concorda. Mas, quando elas vão ao banco, descobrem que a conta está vazia por elas terem sonegado impostos por todos aqueles anos.

Então, elas terão que fazer mais um golpe. Mas este último tem que ser bom. E aí sim a história começa.

Page quer um jovem rico que mora com a mãe, mas sua mãe diz que mães são um problema nesses golpes e que nunca vai funcionar. Então, ela escolhe um velho nojento podre de rico. Mas Page resolve seguir seu plano sozinha, mesmo auxiliando a mãe no plano escolhido.


Ela não dá conta de levar os dois planos e a coisa desanda.

Pronto! Não conto mais! Vão ter que assistir.

Este filme é daqueles que eu vi tantas vezes que já até decorei as falas. É um filme besta. Nem deve ter passado nos cinemas. Mas é uma delícia! A gente ri de coisas bobas e cenas inusitadas. Doce Trapaça conta com atores excelentes, como Ray Liotta, Gene Hackman e Jason Lee, além das duas protagonistas. Tem até uma participaçãozinha bem pequena de Sarah Silverman e Zach Galifianakis no inicinho de suas carreiras cinematográficas.


O filme foi lançado em 2001. A fotografia dá inveja e uma vontade louca de estar numa beira de praia curtindo o sol. O monetário investido no figurino deve ter sido bem curto, do tamanhozinho dos minúsculos vestidos que a Jennifer Love Hewitt usa no filme.

Anyway... ASSISTÃO! Não é um "filmão", mas eu o coloquei entre os melhores filmes que eu já tive o prazer de degustar.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Once upon a time...

Era uma vez...

É assim que as histórias infantis e contos de fadas costumam começar. Esta história não é diferente neste sentido. Mas só neste sentido. Brace yourselves... porque tudo o que você sabia e imaginava a respeito dos contos de fadas será destruído... se você assistir Once Upon a Time.


A série começou a ser exibida pelo canal americano ABC no dia 22 de outubro do ano passado. Pela promo, eu sinceramente achei que seria bestinha e que não duraria nem meia temporada. Eu via pessoas comentando o quão genial estava a série pela timeline do Twitter e fiquei um pouco curiosa, mas já assisto a muitas séries e o tempo anda corrido.

Foi só quando duas amigas "reais" (que eu conheço pessoalmente e não pelo Twitter) me disseram  que estavam amando a série e que era espetacular que eu resolvi dar uma olhada no episódio piloto... E nunca mais larguei.

Até o momento, a série já teve 18 episódios, e eu assisti a todos eles em dois finais de semana de muito Fandangos e dores nas costas por ficar na frente do computador.

A história começa no momento em que o Príncipe Encantado encontra Branca de Neve em seu caixão de vidro e a beija, acordando-a da morte e levando-a para a felicidade ao seu. E eles viveram felizes para sempre... Só que não.

 A rainha má como prefeita de Storybrook e como... rainha má.

A rainha malvada, madrasta da Branca de Neve, alopra geral no casamento e joga uma maldição para que ninguém seja feliz, nunca mais! MUAHAHAHAHAHA <--- risada diabólica

Para que sua maldição seja dicunforça, a rainha manda todo mundo viver no "mundo real", o nosso mundo, onde os finais felizes não existem. Ninguém se lembra de suas vidas anteriores, as que tinham nos contos de fadas. Todos moram em uma cidadezinha onde o tempo não passa, e ninguém novo chega na cidade, e ninguém se muda de lá também. Coisas terríveis acontecem com quem tenta deixar Storybrook.

 Branca de Neve no mundo real e no conto de fadas.

Mas, antes que a maldição tomasse forma, Branca de Neve e o Príncipe Encantado têm uma filha, que é enviada para outro mundo para que sua vida seja salva antes que a rainha acabasse com todo mundo. Emma, o bebê, vai parar o mundo real.

Segundo o "bruxo" local, depois de 28 anos, uma salvadora aparecerá para tirar todos os personagens presos em Storybrook e devolvê-los à sua vida, derrotando a rainha maligna. Esta salvadora é a filha de Branca de Neve e Príncipe Encantado.

Mas as coisas ficam confusas... Emma é criada em lares adotivos, sem pais e tem um filho aos 18 anos, que dá para adoção. "Por acaso", o moleque vai parar em Storybrook e é adotado pela rainha má, que é a prefeita da cidadezinha.

Henry, o menino, tem um livro de história que conta tudo o que aconteceu nos contos de fadas e que explica como as pessoas foram parar em Storybrook. Ele encontra Emma e tenta convencê-la de quebrar a maldição.

 Emma e seu filho, Henry.

Ninguém NUNCA chegou em Storybrook, e nem saiu. Logo, a chegada de Emma é o maior bafo do minicípio.

Vou parar de contar por aqui. Não quero estragar a surpresa de quem eu convencer a assistir à série através deste texto. Esta "pequena" introdução foi necessária para que eu chegasse neste momento da minha "recomendação de série".

Once Upon a Time tem absolutamente tudo o que eu espero de uma série!
Tem ação!
Tem aventura!
Tem morte! (TODOS CHORA)
Tem romance!
Tem mistério!
Tem casal que não consegue ficar junto nem por reza braba!
Tem personagens fantásticos!
Tem atores espetaculares!
Tem um roteiro maravilhoso!
...
E tem um péssimo editor de efeitos especiais.

A série é tão cheia das fodelâncias que eu nem tenho coragem de reclamar dos efeitos especiais Shavon Style.

 Rumpelstiltskin. Personagem fantástico. Ator brilhante!

Para mim, a melhor parte desta série é que a cada episódio somos introduzidos a um personagem diferente. A série oscila entre o real e a ficção, mostrando cenas do personagem no mundo real e no mundo do conto de fadas, interligando uma história à outra para sabermos como ele chegou até ali. Em todos os episódios vemos personagens conhecidos de histórias infantis. Mas aqui eles têm hgistórias diferentes; mais sombrias e cruéis.

É muito interessante assistir ao episódio sem saber quem é aquela personagem e só depois descobrir que se trata da Chapeuzinho Vermelho, do Chapeleiro Maluco ou da Bela, aquela amiguinha da Fera.

Sem mais delongas (porque eu sei que ninguém lê nenhum texto inteiro neste blog mesmo), recomendo Once Upon a Time para quem curte tudo o que está nesta lista aí que eu fiz logo acima.

No Brasil, a série começou a ser transmitida este mês pelo Canal Sony.

Resultado da enquete

Semana passada eu perguntei pra galera qual personagem eles mais odeiam. O resultado foi bem como o esperado mesmo.


Trinta e três manolos votaram e o rei Joffrey, de Game of Thones, é o mais odiado dentre os leitores do blog. Não é pra menos, né? Quem assiste à série sabe o porquê.

Fãs de Fringe entendem o motivo de eu ter colocado Walternate aí. O filho da mãe matou nossa protagonista na season finale da temporada passada.

A rainha Cruella de Once Upon a Time recebeu o meu voto. Por que ela não deixa ninguém ser feliz? Por quê?!

Quem não votou em Russell porque nem lembrava que o sujeito existia... wait for it! Dizem por aí que ele está voltando na próxima temporada de True Blood pra infernizar a vida da Sookie.

Edie sempre me tirou do sério em Desperate Housewives. Ela não era exatamente uma vilã, mas infernizava a vida das desesperadas sempre que tinha oportunidade.

Klaus é mais amado do que odiado, na verdade, entre os fãs de The Vampire Diaries. Mas ele é um vilão. Por isso o coloquei aí.

Sue Silvester tem seus fãs também. A galera que assiste Glee, apesar de não gostar das aprontações dela, acaba aceitando tudo por ser uma excelente personagem.

Obrigada por ter votado!
Fique de olho na próxima enquete.

Voltamos à programação normal. (entra vinheta aqui)

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Episódios musicais

Quem curte um bom musical e é fã de séries, não pode reclamar quando as duas paixões de juntam. Ou pode? Nem sempre a ideia dá certo. Outras vezes, a produção se empolga demais e acaba mudando totalmente o rumo da série, fazendo com que o episódio musical seja uma episódio à parte e nem tenha muito a ver com o enredo.

Vou listar aqui quatro musicais de séries que eu sigo, ou um dia segui. Se houve um episódio musical de outra série além destas quatro, desculpem... mas é porque não conheço ou não assisto à dita.


Scrubs - My Musical



Na minha opinião, o melhor episódio musical! Eu sou fã de Scrubs. Mas muito fã mesmo! E detesto quando alguém diz que a série era idiota. Mas no fundo eu reconheço que ela era muito idiota mesmo. E era justamente este o motivo pelo qual eu gostava.

O musical de Scrubs foi excelente porque eles fizeram as próprias músicas. Para mim, é muito fácil pegar uma música que já existe e colocar num musical (cof cof glee cof cof).

Até hoje eu rio quando assisto a esta cena!

As músicas eram muito boas, com melodias realmente bonitas (sem zuêra) e com letras geniais que combinavam com cada cena.


Buffy - Once More With Feeling


Buffy marcou minha adolescência! Logo, não tem como eu falar mal dessa série. Foi também a primeira série que me mostrou um episódio musical. Eu absolutamente amei! As músicas também foram bastante originais (como as de Scrubs), com melodias que agarram na cabeça e letras que indicavam diálogos, e às vezes monólogos, muito interessantes.



Muito bom no quesito música e também muito engraçado, o musical de Buffy combinou muito bem com o momento pelo qual a série passava. O enredo não foi prejudicado, pois o que fazia todos cantarem e dançarem era um demônio que havia sido invocado.


Fringe - Brown Betty


Todo mundo sabe que sou fã de Fringe. Não vou falar mal de uma série tão querida para mim. Mas, enquanto os meus amigos fãs adoraram o episódio musical da série, eu particulamente detestei! A série passava por um momento crucial, a história pedia para ser desenvolvida, e os produtores gastaram um episódio inteiro com um musical que, na minha opinião, não foi muito bom.


Não gostei das melodias e nem das letras, além de, como já mencionado, quebrar o ritmo que a série seguia em sua segunda temporada. O episódio aconteceu porque Walter "deu um tapa" em uma droga caseira que ele batizou de Brown Betty e teve que tomar conta de Ella, sobrinha da Olivia. Para entreter a garota, o cientista inventou uma história onde os personagens eram as pessoas que eles conheciam. Bestinha, eu sei. Mas a galera curtiu pácas. Eu não.


Grey's Anatomy - Song Beneath the Song


O episódio musical de Grey's Anatomy fez uma coisa que eu odeio: usou músicas que já existiam e que, inclusive, já haviam sido utilizadas como trilha sonora de episódios das temporadas anteriores. No entanto, que surpresa! Eu curti. Se tem uma coisa que mexe comigo é a música certa no momento certo. O episódio musical de Grey's usou músicas que eu adorava com os personagens mais queridos para mim

 
Essa cena me faz arrepiar até hoje quando chega no refrão.

O episódio contou com uma personagem muito importante e querida de todos correndo um sério risco de vida. Eu queria até colocar outra cena aqui, com uma música da KT Tunstall. Mas não vou me prolongar neste post. A primeira vez que assisti a este musical achei fraco. Porque sempre espero muito mesmo, principalmente de um episópdio musical. Mas depois que assisti novamente consegui ver como o episódio "nem foi tão ruim".


E aí? Esqueci de algum? É claro que não vou colocar Glee e Smash que são musicais dentro de musicais... Um musicalception.